segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SÃO PAULO EM CLIMA DE DESERTO

O clima seco e poluído que aumentou nessa última semana do mês de agosto, foi o tema central dos principais jornais e telejornais do país e do mundo.
O calor excessivo assola principalmente a cidade de São Paulo e registra o pior índice de baixa umidade do ar, preocupa não só os moradores da 4ª maior cidade do planeta como também autoridades e órgãos relacionados à saúde pública e meio ambiente.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), índices de umidade relativa do ar inferior a 30% caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de alerta máximo. Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios.
São Paulo que nas décadas de 1950 á 1970 era conhecida como terra da garoa, foi perdendo ao longo dos anos, essa característica devido o aquecimento global
provocado pela emissão do CO2, (gás carbônico) que é liberado principalmente pelos automóveis, indústrias e consumismo exagerado entre outros. As conseqüências disso é o efeito estufa, que vai aumentando a temperatura média da terra causando esse desequilíbrio ambiental, sobretudo comprometendo não só a saúde da população, mas também colocando em risco a vida de bebês, pessoas asmáticas e idosos portadores de enfisema pulmonar, de acordo com informações do Coordenador estadual de saúde, Ricardo Tardelli em entrevista à Folha.com.
Esta é a primeira vez que a metrópole ganha destaque na grande imprensa não pelos engarrafamentos quilométricos, enchentes e problemas de transporte público, mas contudo , pela nuvem cinzenta que cobriu a cidade deixando a paisagem com ar de deserto.
A situação de quem trabalha nas grandes fábricas metalúrgicas se torna ainda mais caótica devido à maioria dessas instalações serem cobertas com telhas de amianto, retendo o calor e chegando até mesmo provocar desmaios e outras reações em pessoas mais sensíveis às altas temperaturas . “Ventilador não resolve o problema, porque espalha ainda mais o calor provocado tanto pelas máquinas, quanto pelo clima intenso de calor”. Disse Simone dos Santos, operária de uma fábrica em Itaquera Zona Leste da capital.
Algumas dicas caseiras que ajudam minimizar a situação e promovem bem estar:
O mais eficaz é a hidratação - deve-se tomar pelo menos 2 litros de líquidos por dia. Também é importante umidificar o ar em casa, colocando uma vasilha com água no ambiente. Alternativas são; espirrar soro fisiológico com spray no nariz e fazer inalação com soro. Evitar atividades físicas ao ar livre. Durante os exercícios se inala mais ar e, com ele, maior quantidade de poluentes. Quem tem espirros, ressecamento nas vias respiratórias, sangramento nasal e cansaço por mais de dois dias devem consultar um médico, que o instruirá sobre como aliviar os incômodos e também evitar o surgimento e a piora das doenças citadas.


Marcos Santos.

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