quinta-feira, 25 de maio de 2017

Sindmussp cria armadilha para laçar os músicos usando indevidamente marca conhecida de instrumentos musicais.

Por Marcos Santos

Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo e Ordem dos Músicos do Brasil fazem panfletagem com a Tajima Instrumentos Musicais sem autorização e poderão responder por uso indevido da marca.


Adelmo Ribeiro, nomeado por Gerson Ferreira Tajes, interventor na OMB,  como presidente do Sindicato dos Músicos de São Paulo, desafina mais uma vez ao usar a marca Tagima nas redes sociais como isca para atrair associados.

O vídeo que circula no facebook há duas semanas mostra Dudé, como é conhecido no mundo do pagode promovendo gratuitamente a linha de produição da fábrica que hoje é comandada pelo luthier Márcio Zaganin, entretanto, como de costume o sindicalista não deixa claro quais serão as benfeitorias oferecidos pela suposta "parceria" da marca com as entidades sindicais.

Revelando a armadilha.

Apesar da baixa popularidade desses órgãos, ainda tem meia dúzia de gatos pingados (músicos) que acreditam talvez, nesse apelo desesperador em laçar quem vive da música. 
O mais aterrador é perceber que, mais uma vez o dirigente sindical Adelmo Ribeiro se utiliza de sofismas e armadilhas para atrair os músicos para o sindicato e Ordem dos Músicos do Brasil com o claro objetivo de vender carteirinhas a esses trabalhadores. Essa tática já é conhecida, haja vista que se utilizam dela desde que invadiram as entidades em 2013, ou seja, não cola mais.

O músico Leandro Nunes se interessou pelo marketing da mentira promovido por Dudé, como é conhecido no meio sindical e quis saber mais detalhes sobre esse "benefício", alegando problemas em seu violão, porém, ao invés do sindicalista usar de honestidade e direcioná-lo a fábrica, preferiu  persuadi-lo a comparecer no Sindmussp com a promessa de resolverem o problema juntos.

Assim como Leandro, muitos acabam caindo nessa mentira achando que realmente terão seus problemas resolvidos, porém, não passa de uma estratégia para que, chegando lá o músico caia na rede, assim tem sido o "trabalho" dessas entidades.




EXPONDO A VERDADE.

A redação desse blog entrou em contato com a Tagima e, por meio de seu departamento de marketing descobriu que, além dessas entidades usarem o nome da marca sem autorização, ainda promovem mentiras afirmando de maneira subjetiva, que foi firmada parceria com a marca conhecida mundialmente em benefício aos músicos. 

QUAIS AS BENFEITORIAS?

Nenhuma. De acordo com a Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes; " benfeitoria é toda obra realizada pelo homem na estrutura de uma coisa com o propósito de conservá-la ou embelezá-la. Assim, não existe benfeitoria natural, todas são artificiais e trabalhadas no corpo da coisa principal, portanto, não há aumento do bem, diferentemente da acessão, que além de aumentar é modo de aquisição da propriedade".  Saiba mais.

Portanto, de acordo, inclusive com o Código Civil-Lei 10406 de 10 de janeiro de 2002 artigos 96 e 97 não existe nenhuma benfeitoria em prol da classe musical como sugere o sindicato.

A Tagima informou que apenas estaria doando alguns instrumentos para o sindicato com o intuito de os músicos  que ainda não conhecem sua marca possam conhecê-la na prática, porém, nenhum músico está obrigado pela Tagima a comparecer no Sindmussp para tocar seu violão ou guitarra. Ressaltou ainda que uma coisa não tem ligação com a outra e que portanto, qualquer loja de instrumentos musicais que vendem seus equipamentos oferecem esse serviço que nada tem a ver com benfeitoria, e sim, uma prestação de serviço garantida inclusive pelo Código de Defesa do Consumidor. 

Assim sendo, o Sindicato dos Músicos de São Paulo e a Ordem dos Músicos do Brasil continuam desafinando grave por estarem totalmente na contramão de suas prerrogativas e pior, desalinhados com aquilo que os músicos esperam deles: Ética e Transparência.


Conheça a história do fundador da Tagima.





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