quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Assessor Parlamentar de político petista é quem lidera o Movimento pela Valorização do Músico em Brasília.

Por Marcos Santos

PT é quem está por trás do Movimento pela Valorização dos Músicos no DF.

Imagem da internet.



O assessor parlamentar do deputado federal de Sergipe João Daniel – PT   Claudinei Fernandes e um dos líderes do MVM, juntos, tentam por meio de grupos privados nas redes sociais, convencer os seus seguidores, maioria músicos, de que o movimento é apartidário, entretanto, na sua página do facebook recheada de conteúdos com ataques ao governo Temer, aos partidos de oposição e, irresponsavelmente ao STF, mas, de contrapartida a supervalorização de candidatos ligados ao seu partido, Claudinei deixa explícito de que se trata de um movimento partidário, apesar de as regras impostas para os membros dos grupos apontarem para a direção contrária, porém, o MVM é sim ligado ao Partido dos Trabalhadores. 

Até aí tudo bem, nada de errado já que vivemos num país de regime democrático, no entanto, o que é estranho é o MVM arqui-inimigo da Ordem dos Músicos do Brasil não assumir essa posição política e pior, tentam manipular a classe de trabalhadores da música com seus discursos sofismáticos e até usaram de forma antiética e panfletária, pra não dizer covarde, o Senador Cristovam Buarque-PPS-DF que, desprovido de qualquer sentimento político, prontamente atendeu ao pedido de Engels Espíritos para defender o MVM em audiência pública no Senado Federal, entretanto, o mandatário e chefe do movimento, Claudinei Fernandes, opositor político de Cristovam Buarque postou imagem incitando o ódio e a intolerância a quem pela primeira primeira vez em quase uma década  de existência do movimento, abriu espaço e deu voz a eles no Senado. 
Seria ingratidão ou traição?


                            Imagem extraída da página do facebbok do líder do MVM.



Em meio à crise política partidária, a falta de ética, de moralidade, enfim que muitos parlamentares enfrentam nos últimos anos, mas, que acentuou-se ainda mais por conta, inclusive, do escândalo do Petrolão e os avanços e descobertas da Operação Lava Jato comandada pelo juiz Sérgio Moro de Curitiba, o Partido dos Trabalhadores-PT continua criando seus braços para tentar pelo menos, uma sobrevida em ano eleitoral e o MVM é mais um deles, entretanto, procuram não se expor explicitamente devido à crise da ideologia de esquerda no país, principalmeente, com a condenação a doze anos e um mês do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância e a sua inevitável prisão que colocará de vez não apenas o Lula atrás das grades, como também de forma indireta,  todos os movimentos criados por ele e seus pares. 

A convite do próprio MVM, esse que vos escreve participou da audiência pública no Senado Federal em novembro de 2017, mas, até àquela época não tinha conhecimento sobre a verdeira intenção desses dirigentes, portanto agora, está explicado porque o próprio Claudinei Fernandes que faz parte da liderança preferiu não compor a mesa, provavelmente orientado pelo seu partido e pelos seus líderes do MVM preferiu ficar nos bastidores, aliás, ele quase nunca aparece nas manifestações e reuniões do movimento para não dar bandeira e nem estragar os planos e projetos políticos que eles estão costurando por debaixo dos panos para as eleições deste ano.

Sem nenhuma transparência política, administrativa, operacional e, principalmente, resultados consideráveis e palpáveis aos músicos desse país, o MVM criado há nove anos por Engels Espíritos e, comandado por mais três integrantes: Gedae Flores, Keit Guimarães e Claudinei Fernandes, todos músicos conhecidos no Distrito Federal, têm cobrado sistematicamente da Ordem dos Músicos do Brasil uma postura mais ética e de transparência com relação às suas ações políticas e responsabilidades sociais, porém, estão agindo da mesma forma ou até pior que a autarquia federal criada em 1960.

Pelo menos a OMB não esconde quem são seus parceiros políticos, pelo contrário, faz questão de divulgar imagens e vídeos com eles. Por que o MVM tem medo de expor os políticos que os apoiam? 


Líderes do MVM na redação do Correio Braziliense.
Há dois anos que o MVM tenta inserir sua pauta de destruição à OMB no caderno de política do maior jornal do DF, porém sem sucesso, por falta de prestígio, credibilidade e respeito aos seus oponentes mas, acima de tudo, por não ter legitimidade e nem força política para tal. Desacreditados inclusive, pelos músicos do Distrito Federal, Engels, Gedae Flores, Claudinei e Keit Guimarães tentam fundar uma associação nacional para “representar” os músicos de todo o país, mas, o projeto está parado há um ano só esperando qual será o desfecho  das eleições deste ano. Enquanto isso, vão se utilizando das mesmas armas, estratégias e ferramentas (métodos desgastados) que a autarquia federal utiliza, com um único objetivo: persuadir uma pequena parcela de músicos que ainda “acredita” ou, fingem acreditar nas suas inverdades.

Discriminação, preconceito, burrice ou ódio?

Não existe movimento sem ideologia, mas Engels e seus asseclas que não têm o mínimo de conhecimento com relação aos grandes movimentos sociais democráticos,  insistem nessa tese furada. Talvez eles (MVM) se esquecem que num país como o Brasil de várias culturas musicais, etnias, miscigenação e acima de tudo, passando por uma crise de tolerância em todos os sentidos,  não se pode atacar um segmento musical apenas porque não gosta do estilo ou do artista, ou da letra da música e, inclusive, incitar à violência,  enfim. Recentemente Engels Espíritos postou comentários homofóbicos ao artista Pablo Vittar, afilhado da cantora Anita só porque ele foi considerado (a) revelação da música brasileira em 2017 e premiado no programa do Faustão da Rede Globo.

Pode um líder que se intitula representante da classe musical do Brasil agir assim?

Talvez o que o Engels do MVM não sabe é que, embora o Pablo Vittar não o agrade e está fora dos ideais políticos, estilisticos e padrões comportamentais  do MVM pelo seu estilo musical ou indumentária, não significa que Pablo não mereça ocupar o seu espaço, aliás, qual a métrica usada para validar essa máxima do líder. Ao contrário do MVM o artista pelo menos faz o que o movimento não está fazendo:  ajuda a aquecer o mercado fonográfico, publicitário e de contrapartida a economia do país, gerando emprego para vários profissionais do show business como por exemplo: técnicos de som, iluminação, profissionais de estética, mídia, ambulantes, profissionais que trabalham em estacionamentos, lanchonetes, etc.

Portanto, cabe as perguntas: Em defesa de quem o MVM milita?  Qual a sua verdadeira ideologia política ou social? Apesar de a Ordem dos Músicos do Brasil (não sou a favor dela)  ser uma autarquia corrupta, acéfala e anacrônica, verdade seja dita, jamais agiu com discriminação, preconceito ou retaliação a quaisquer que sejam os gêneros musicais, pelo contrário, muitas vezes contrariando essa lógica preconceituosa do líder do MVM até condecorou artistas de todos os segmentos musicais durante a gestão do então presidente deposto, professor Roberto Bueno.

“Vale lembrar que nós somos um movimento democrático. A democracia é o nosso alicerce principal. Aqui (MVM) não tem líder único, aqui não tem ditador, aqui não tem quem manda. Aqui quem manda é o bom senso. Nós prezamos sempre pelo respeito individual, pela crença religiosa de cada um, pela visão política de cada um e pela visão social e comportamental; aqui não temos que levantar bandeira de nenhum partido político, de nenhuma religião, de nenhuma empresa, de nenhuma corporação porque o nosso movimento é apartidário” Enfatizou Engels no grupo do movimento.

A quem o MVM está á serviço?

Então, deixo aqui mais duas perguntas: por que o petista Claudinei Fernandes estampou o logotipo do MVM como pano de fundo da sua página na rede social? Qual o verdadeiro conceito de bom senso para o criador do Movimento?  Seria atacar outros gêneros artísticos musicais só porque não o agradam?

Como de costume, essa redação publica “prints” que ajudam a dar veracidade aos textos, mas, devido ao teor extremamente agressivo e ofensivo ao Pablo Vittar feito por Engels Espíritos e excluído posteriormente pelas criticas sofridas, não o farei para não colocar mais lenha na fogueira porque esse não é o objetivo do blog.

Sabendo disso, o gaitista do Distrito Federal foi ligeiro e, antes mesmo dessa matéria ser publicada, ele  apagou suas duas páginas do facebook com o teor homofóbico,  crítico e ofensivo ao gênero musical não apenas de Pablo Vittar, como de outros artistas que o líder do MVM odeia e considera como lixo, contrariando totalmente não apenas o seu discurso no grupo do WhatsApp, mas, principalmente, usando fora de contexto a palavra bom senso, apenas para induzir os seus seguidores a acreditarem, que o movimento comandado por eles é totalmente isento de qualquer  crítica no âmbito do censo comum.

Abaixo, áudio de Engels Espíritos gravado no grupo de WhatsApp para seus 15 seguidores.





Foto reprodução da internet.


O petróleo é nosso?
Imagem da internet.

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