Foto: Marcos Santos .Dona Josefa A. de Souza sentada na entrada de sua casa |
Casa localizada em Itaquera zona leste de São Paulo preocupa moradores por causa do volume de lixo acumulado ao longo dos 5 anos e, que, além dos ratos, baratas, moscas e aranhas, pode explodir a qualquer momento por causa da quantidade expressiva de material inflamável
Foto: Marcos Santos Excesso de material inflamável corre risco de pegar fogo |
Rua Arraial do Bonfim sem número-Vila Carmosina-Itaquera, este é o endereço que está tirando o sono dos moradores do bairro humilde da Zona Leste de São Paulo. Tudo começou há cinco anos quando dona Josefa Almerinda de Souza, aparentemente com problemas mentais resolveu acumlar na própria casa todo tipo de material descartado em lixeiras da região. Apesar de vivermos em épocas em que a consciência ambiental ganha grandes contornos sociais e políticos e, a reciclagem quase que se tornou uma obrigação, para dona Josefa que aparenta ter uns 60 anos, o curioso hábito de guardar lixo está muito longe dessa nova realidade global. De acordo com moradores, ela sai cedo e retorna no final da tarde equilibrando na cabeça, um enorme saco preto cheio de lixo depois de andar quilometros de distância nas ruas do bairro de Itaquera. Eliana Nascimento, vizinha da catadora há 14 anos, disse que, mesmo com todo o calor que tem feito nesses meses de novembro e dezembro, as janelas de sua casa que estão de frente para o quintal de dona Almerinda, ficam fechadas o tempo todo devido o mal cheiro e o perigo de entrar bichos como: baratas, ratos e aranhas, como já ocorreu.
A entrada da casa da Dona Josefa é cercada por muito mato e materiais inflamáveis diversos que, em vez de serem reciclados, formam um lixão a céu aberto. Inclusive, dentro da casa não é diferente, há lixo pra todo lado e, como não cabe mais nada no quintal , na cozinha e no quarto da catadora, o único lugar que restou foi armazenar em cima do telhado. "Nosso maior medo é a qualquer momento pegar fogo no barraco e o fogo se espalhar para as outras casas, principalmente, na minha que fica colada à dela." Observou o sr. Roberto Elídio Vieira, 66 anos, morador há trinta no bairro. O ambiente é hostil e o cheiro insuportável. Com ela moram, um sobrinho e seu marido que, de acordo com os vizinhos é alcoólatra e, apesar de ter um emprego estável há mais de trinta anos na mesma empresa, prefere viver nesta situação. A casa não tem água encanada e nem energia elétrica, foram cortadas por falta de pagamento. Sem nenhuma preocupação, eles bebem água de um córrego que se formou no quintal ao lado de uma rede precária de esgoto e, muito mato. A vela é a luz que ilumina o barraco e pode a qualquer momento provocar um incêndio O Jornalismo.com entrou em contato com a Subprefeitura de Itaquera e com o CRAS-Centro de Referência Assistência Social, em 14 de dezembro último em busca de uma solução, porém até hoje ninguém se manisfestou.
A entrada da casa da Dona Josefa é cercada por muito mato e materiais inflamáveis diversos que, em vez de serem reciclados, formam um lixão a céu aberto. Inclusive, dentro da casa não é diferente, há lixo pra todo lado e, como não cabe mais nada no quintal , na cozinha e no quarto da catadora, o único lugar que restou foi armazenar em cima do telhado. "Nosso maior medo é a qualquer momento pegar fogo no barraco e o fogo se espalhar para as outras casas, principalmente, na minha que fica colada à dela." Observou o sr. Roberto Elídio Vieira, 66 anos, morador há trinta no bairro. O ambiente é hostil e o cheiro insuportável. Com ela moram, um sobrinho e seu marido que, de acordo com os vizinhos é alcoólatra e, apesar de ter um emprego estável há mais de trinta anos na mesma empresa, prefere viver nesta situação. A casa não tem água encanada e nem energia elétrica, foram cortadas por falta de pagamento. Sem nenhuma preocupação, eles bebem água de um córrego que se formou no quintal ao lado de uma rede precária de esgoto e, muito mato. A vela é a luz que ilumina o barraco e pode a qualquer momento provocar um incêndio O Jornalismo.com entrou em contato com a Subprefeitura de Itaquera e com o CRAS-Centro de Referência Assistência Social, em 14 de dezembro último em busca de uma solução, porém até hoje ninguém se manisfestou.
Fotos: Marcos Santos .Córrego que é usado para matar a sede da família e outras necessidades |
Foto: Marcos Santos .Montanhas de lixo acumulado há mais de cinco anos ocupam toda a casa |
Foto: Marcos Santos .Com transtornos mentais dona Josefa tenta se justificar |