quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Laila Garin estreia musical no Teatro SESI-SP

Por Marcos Santos
Fotografia: Marcos Santos

O SESI entreou ontem sua primeira atração que ocupará s palco do teatro no meio da semana denominado: "Quartas Musicais". E para abrir com chave de ouro a entidade que fica na Avenida Paulista, 1313 trouxe a atriz e cantora Laila Garin e a Roda interpretando grandes sucesso de compositores da MPB como, Caetano Veloso, Alceu Valença, Erasmo Carlos e Chico Buarque. Conhecida pelo público por sua performance em Elis Regina, Laila concorreu com 200 candidatas para o musical de Elis que estreou no Rio de Janeiro em 2013 e, em São Paulo 2018.


Fonte: Teatro Alfa

Com texto de Nelson Motta e Patricia Andrade, direção de Dennis Carvalho, apresentando Laila Garin como Elis Regina e a participação de Tuca Andrada, Claudio Lins e grande elenco, Elis, A musical mostra personagens emblemáticos da cultura do país, como Miele, Jair Rodrigues, Vinícius de Morais, Tom Jobim, Ronaldo Bôscoli, Cesar Camargo Mariano e Lennie Dale, entre muitos outros.

Produzido pela Aventura Entretenimento em parceira com a Buenos Dias, Elis, A musical contou com um investimento de 10 milhões de reais para recriar momentos da vida e da trajetória da cantora gaúcha.
A atriz Laila Garin – escolhida entre 200 candidatas nas audições – vive a cantora gaúcha; os papéis de Ronaldo Bôscoli e Cesar Camargo Mariano, os dois maridos de Elis, são interpretados respectivamente por Tuca Andrada e Claudio Lins. Outros 16 atores se revezam em vários papéis, em uma história que leva para o palco diversas figuras importantes da cultura nacional.





O espetáculo reúne ainda canções que se tornaram grandes sucessos na voz de Elis Regina, entre elas clássicos como Arrastão, Casa no campo, Águas de março, Dois pra lá, dois pra cá, Como Nossos Pais, Aos Nossos Filhos, Fascinação, O Bêbado e o Equilibrista, Madalena, O Trem Azul e Redescobrir. São ao todo 51 canções que integram o repertório do espetáculo, entre músicas, medleys e vinhetas.

Com apenas um mês em cartaz nos palcos cariocas, o espetáculo se transformou num dos maiores sucessos de público e crítica da temporada 2013, recebendo três indicações para o Prêmio Shell de teatro e outras oito para o Prêmio Cesgranrio. 



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sábado, 16 de fevereiro de 2019

Peça da atriz Cássia Kis no Sesi foi prorrogada até 24 de fevereiro.

Por Marcos Santos

Em tempos de revoluções tecnológicas em que as crianças conhecem o mundo apenas por meio de um celular, tablet ou smartphone, desde jogos e até mesmo aquelas brincadeiras da infância, onde a imaginação e a emoção afloravam em algum quintal por esse Brasil afora, hoje são vivenciados à distância na frieza de uma tela de algum aparelho eletrônico.
Mas, a global Cássia Kiz nos convida a uma viagem pelas asas da imaginação de uma criança descrita na obra do escritor Manoel de Barros e adaptada e apresentada pela atriz no palco do teatro Sesi na Avenida Paulista-São Paulo.


                                                         Foto: Marcos Santos

A atriz Cássia Kis ficará no teatro Sesi até o dia 24 de fevereiro com a peça: Meu quintal é maior do que o mundo baseado na obra do consagrado escritor mato-grossensse Manoel de Barros. Após uma década afastada dos palcos a atriz global resolveu homenagear o escritor com esse emocionante espetáculo que, mesmo não sendo uma mega produção teatral em termos de cenário e luzes, e nem tão pouco considerado um grande espetáculo, mas, os objetos, a leveza, a criatividade de uma criança traduzidos em cada passo percorrido pela atriz no palco, o transformou de fato num enorme quintal e, que por sinal ganhou um brilho muito especial ao som dos instrumentos musicais de Gilberto Rodrigues reponsável pela direção e criação musical.

Idealizado por Cássia Kis amiga do escritor há mais de três décadas e devoradora das suas obras literárias, ela consegue arrebatar o público ao traduzir em gestos e palavras as expressões poéticas de Manoel de Barros que vêm carregadas de emoção e significados próprios da imaginação de uma criança, que desenha o seu mundo à partir dos elementos  da natureza como: pássaros, árvores, rios e o mais interessante: um andarilho que surge no imaginário do autor fazendo uma ligação muito interessante, assim como um menino, também cria o seu próprio mundo de imaginação transportando o público para um universo de possibilidades e sensibilidade a cada leitura, interação,  som ou até mesmo o silênio.

Imagem da internet-autor desconhecido.
No final da peça Cássia Kis bateu um papo com a platéia e falou da sua preocupação com essa nova geração e a perda dessa essência descrita na obra de Manoel de Barros. Mãe de quatro filhos, a triz disse que a imaginação e o significado das coisas mais simples da vida perderam totalmente o sentido para essa geração de conectados, inclusive, ela desabafou com a platéia o quanto foi difícil para ela manter a concetração  na noite do dia 17 de fevereiro por causa da presença de dezenas de crianças que riam o tempo todo durante sua apresentação, porém, ela só disse isso de uma forma muito suave após os pequenos terem ido embora e ponderou: "São crianças e tudo para eles é um brincadeira, mas para mim hoje foi muito difícil competir com esse público infantil", disse dando risadas. 

A peça ficará em cartaz até o dia 24 de fevereiro sempre às sextas e sábados às 20h e domingo às 19h. A entrada é gratuita e os ingressos deverão ser agendados no site do SESI à partir das 8h de segunda-feira. 

                                                                  Foto: Marcos Santos
      Cássia Kis  respondendo as perguntas do público e ao seu lado esquerdo 
                   Gilberto Rodrigues-produtor e diretor musical.






sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Santa Isabel pelas lentes do jornalista Marcos Santos


Por Marcos Santos-Repórter Águia


                                                      Imagem reprodução da internet

Fonte de pesquisa: Wikipédia

Santa Isabel deve o seu nome em homenagem a Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal, e a sua origem é no ano de 1770 quando ocorre a sua formação ligada indiretamente à conquista do ouro.

Como era um dos primeiros municípios a compor o Vale do Paraíba no sentido São Paulo - Rio de Janeiro, recebeu toda a influência e costumes da região, pois inicialmente surgiu como lar de vale paraibanos que partiam anteriormente da região em busca de Ouro Preto e Congonhas do Campo, em Minas Gerais, onde se destacava a produção de ouro. Ao retornarem após o esgotamento das minas, esse pessoal espalhou-se pelo Vale de acordo com sua conveniência, estabelecendo na região a cultura do café, que na época do império era a principal fonte de recursos.
O caminho entre a capital imperial Rio de Janeiro e a importante província de São Paulo teve seu movimento aumentado com o passar do tempo e o governo imperial notou que seria importante construir povoações ao longo dessa rota para facilitar acesso a recursos como mantimentos, pouso e troca de animais das caravanas em trânsito, surgindo assim Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Taubaté e Jacareí.
Próximo à cidade de Jacareí havia uma fazenda denominada Morro Grande, cuja área era muito grande. Nessa fazenda havia um pequeno número de índios e escravos que formavam um povoado. Esse pequeno povoado vivia tranquilamente, e pouco a pouco teve sua irrisória população aumentada, algumas famílias iam se estabelecendo por ali, atraídas pelo Comércio em desenvolvimento e pela abertura de estrada que servia com opção para os que iam até o Vale.

Depois de aproximadamente um século, a população do povoado cresceu tendo na pecuária e na agricultura a sua principal fonte de renda. Nesse interim, o Morro Grande desmembrou-se em muitas outras fazendas e foi elevado a categoria de freguesia (Paróquia de Santa Isabel) por meio do Bispo de São Paulo, Frei Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade, a 5 de janeiro de 1812. O seu primeiro vigário foi o padre José Veloso do Carmo.
Em 25 de junho de 1812 teve sua transformação para "Vila Santa Isabel". Em 1832, foi criado o município de Santa Isabel, desmembrado do território de Mogi das Cruzes por Decreto Lei da Regência do Império em nome do Imperador Dom Pedro II, datado de 1 de julho de 1832.
Depois, em 13 de novembro de 1832, novo Decreto baixado pelo então Ministro do Império, Nicolas de Campo Vergueiro, determinou que aquele decreto fosse remetido à câmara municipal de Mogi das Cruzes, para que se determinasse pelo Juiz de Paz do distrito que se procedesse a eleição de vereadores para o novo município. Esta eleição ocorreu no dia 8 de junho de 1833 sendo que os eleitos foram empossados em 3 de julho de 1833, na sede de Vila Santa Isabel.

Por força da Lei Estadual n° 135, de 30 de maio de 1893, a referida Vila foi elevada a categoria de município e foi designado sede de comarca, através de Lei n° 80, datada de 25 de Agosto de 1892.
Em 18 de abril de 1870 Santa Isabel contava com uma cadeia, uma Casa de Câmara, e, além da igreja matriz, as igrejas do Rosário e de Santo Antônio, hoje demolida.


Imagens do Repórter Águia















































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