quinta-feira, 26 de abril de 2018

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL derruba pauta que mudaria o destino de milhares de músicos e artistas.

Por Marcos Santos

Supremo Tribunal Federal adiou mais uma vez a votação das ADPFs 183 e 293 que estava marcada para hoje. Há quase uma década que essas ações estão paradas na Suprema Côrte e infelizmente, sempre é colocada em último plano às vésperas da discussão que pode mudar o destino, de milhares e até milhões de músicos e artistas de todo o território nacional. 

É importante ressaltar ainda que, a Ministra Carmen Lúcia, presidente da casa não soltou nenhuma nota na imprensa ou no próprio site do STF informando o motivo do adiamento e uma possível data na agenda do Supremo.

Portanto, deixo aqui a minha manifestação de REPÚDIO e quero sugerir a todos (as) que são a favor dessas mudanças na Constituição Federal, que enviem e-mails a todos os ministros ou quem puder, liga nos gabinetes cobrando uma explicação que seja plausível e que justifique esse balde de água fria que foi jogado em nossas cabeças. Mas principalmente, ao relator das peças, Ministro Alexandre de Moraes.

Será que essa reunião foi o fator determinante para o cancelamento da pauta bomba?




    
                                                                                                                                          
                                                                      
                                                     



terça-feira, 24 de abril de 2018

Ordem dos Músicos do Brasil está às vésperas de ser extinta por força da ADPF 183.

Por Marcos Santos

No próximo dia 26 de abril, quinta-feira, o Ministro Alexandre de Moraes do STF coloca em votação a A.D.P.F 183 que sugere a revogação de 22 artigos da Lei 3857/60 que criou a Ordem dos Músicos do Brasil em 1960. A proposta é da Procuradora Geral da República Deborah Duprat que ingressou com a ação junto à Suprema Côrte. A notícia provocou um certo alvoroço nas redes sociais e a atriz global Carol Castro encabeçou campanha na internet contra a votação da ADPF 183, mas, de acordo com as últimas decisões tomadas pelos ministros do STF, as ações seguem o seu rito em conformidade com as leis e não com as vozes das ruas ou abaixo-assinados virtuais. De acordo com o site do Supremo Tribunal Federal,  Duprat ressalta ainda que um dos campos mais relevantes da liberdade de expressão é o das manifestações artísticas, inclusive a música. Assim, essa liberdade é violada com a exigência de que músicos profissionais se filiem à Ordem dos Músicos do Brasil. E acrescenta: “Da mesma maneira, é indiscutível a ofensa à liberdade de expressão consubstanciada na atribuição a orgão estatal do poder de disciplinar, fiscalizar e punir pessoas em razão do exercício de sua atividade artística”.
Os dispositivos questionados pela ADPF são os artigos 1º (parcial); 16; 17, caput (parcial) e parágrafos 2º e 3º; 18; 19; 28; 29; 30; 31; 32; 33; 34; 35; 36; 37; 38; 39; 40; 49, caput; 50; 54, alínea b (parcial); e 55 (parcial) da Lei n° 3857/60. 

Não fosse uma conversa antecipada de dirigentes da OMB e o maestro João Carlos Martins  com o Ministro Alexandre de Moraes, essa ADPF entraria em pauta conforme agenda do STF, porém, se nenhuma explicação ela foi retirada da pauta. 

Será que tem a ver com essa reunião?




segunda-feira, 2 de abril de 2018

Líderes do MVM mudam o foco e contribuem ainda mais para a fragmentação da classe musical.



Por Marcos Santos

Em áudio gravado por líderes do movimento pela valorização do músico de Brasília, percebe-se que o alvo de seus ataques já não é mais a Ordem dos Músicos do Brasil com seus dirigentes corruptos, mas, esse blog que, mesmo o líder Gedae Flores afirmar que o conteúdo aqui publicado tem todo fundamento e verdade, ainda assim, o gaitista Engels tenta arregimentar seus poucos seguidores com a intenção de confundi-los para  obter algum êxito no processo que move contra o jornalista deste blog que só tem apresentado a notícia como ela é de acordo com fontes fidedignas que conhecem profundamente as ações e intenções desses líderes oportunistas. Leia o texto até o final e faça uma reflexão sobre os fatos aqui apresentados.


Engels gaitista e Gedae Flores posam para foto em frente a sede do Correio Braziliense.

Nem mesmo o jornal de maior expressão do Distrito Federal, quer dar crédito ao MVM, embora o gaitista afirmou a essa redação que Leonardo Cavalcante, editor chefe do caderno de política do periódico é músico e seu amigo pessoal, e lhe prometera fazer uma ampla reportagem sobre dossiê que narra toda a trajetória e ascensão meteórica de Alemão junto à presidência do Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil. 

O compromisso deste canal sempre foi de esclarecer e levar à classe musical do Brasil informações relevantes que a grande mídia não tem interesse em pautar, provavelmente,  por razões políticas, econômicas, ideológicas ou, quem sabe, o conjunto desses três elementos juntos. A linha editorial desse blog  tem como premissa, valorizar a  profissão dos músicos e similares, mas sobretudo, propor ideias sobre a falta de consideração e do abandono por parte das instituições que deveriam representá-los, independentemente de ideologias romancistas e políticas partidárias que sempre se sobrepõem aos reais sentimentos da classe, com suas demandas emergenciais.

Sempre com a mesma retórica, esses aventureiros de Brasília (MVM) nunca conseguiram consolidar seus planos e continuam andando na contramão dos interesses dos músicos causando inclusive, mais confusão e ruptura entre as classes não só dos profissionais do show business, como também provocando descrédito da sociedade e da classe política já bastante alheia e desinteressada com relação a este tema que não produz o que mais os políticos buscam, votos nas urnas segundo declaração do próprio líder ao seu grupo fechado no whatsApp.


Acreditando que um movimento ativista em favor dos músicos e da cultura brasileira criado em Brasília pelo gaitista Engels Espíritos há uma década, alguns músicos começaram a seguir o MVM nas redes sociais e, por pressão do próprio líder, compartilhar seus discursos para que obtivesse o maior alcance possível, e com isso pavimentar o caminho rumo aos seus interesses nada ortodoxos e além disso, sem uma estrutura política sólida, séria e ideologia cristalizada de fato, com resultados positivos e plausíveis no âmbito nacional, no sentido de atrair simpatizantes e militantes em torno da causa. Os líderes do movimento, principalmente o Engels Espíritos, agora resolveu apostar na divisão da classe já tão fragilizada, dispersa e roubada por décadas pela Ordem dos Músicos do Brasil e Sindicatos patronais e classistas diretamente ligados à autarquia.


Com tantas demandas extremamente importantes a serem tratadas e trabalhadas em prol de milhões de músicos, o gaitista do DF prefere mudar o alvo de suas ações e, em vez de trabalhar para unir a classe e gastar suas energias para concretizar aquilo que promete em seus vídeos no Youtube, elegeu essa mídia que, ao contrário do MVM tem trabalhado  de fato pela classe  musical, levando informações relevantes e prestação de serviço essencial  aos músicos do Brasil, sociedade civil e a todos que sobrevivem do show business.

Não bastasse a sua atuação desastrosa na audiência pública no Senado Federal em novembro de 2017 e seus comentários infelizes com relação a classe política, na qual busca apoio por meio do senador Cristóvão Buarque, Engels se empenha para convencer seus poucos liderados de que sofre difamação e calúnia por parte desse que vos escreve, no entanto,  se esquece que o jornalista e músico Marcos Santos serviu ao MVM por um ano sem nenhuma remuneração, inclusive, sem nenhuma ajuda de custo para as viagens, estadias decentes, alimentação, pesquisas, representação política,  produção de vídeos e matérias, além de envio de documentos via SEDEX, elaboração de dossiê, etc. Todo esse esforço foi feito não só a pedido do MVM, mas, principalmente, por amor e dedicação aos milhões de músicos que vivem à margem dos direitos trabalhistas e condições básicas dignas para o exercício de sua profissão.

Da mesma forma que Gerson Tajes-Alemão e sua gangue tentaram tirar esse blog do ar por meio de processos na justiça, ferindo inclusive a CF/1988 quanto a liberdade de expressão e pensamento, o líder do MVM busca a mesma estratégia, por se sentir incomodado com as verdades aqui apresentadas e confirmadas pelo seu secretário Gedae Flores que reforça a  notícia aqui já publicada que revela a desunião deles e a falta de interesse dos poucos adeptos do movimento esquelético que precisa ganhar corpo, musculatura, segundo as palavras do próprio líder. Flores acredita mais em seres extraterrestres do que propriamente em uma mudança de paradigmas na profissão músico. Talvez quem sabe, ele esteja esperando descer um disco voador cheio de alienígenas para dar corpo ao MVM ou, provavelmente, durante suas alucinações, pensar que serão abduzidos para outras galaxias.

Qual mudança significativa e expressiva que o gaitista e seus liderados conseguiram em prol dos músicos do Brasil? – Até onde nós sabemos, nenhuma. Inclusive, excluíram suas páginas do facebook porque essa redação revelou conteúdos que divergiam totalmente do que eles defendem como bandeira e ativismo cultural.

Gedae Flores o cabeludo, um dos líderes do MVM admite que eles nunca foram um movimento ativista e, após revelações desse blog, Flores apela para que as pessoas manipuladas por eles no grupo fechado, se mexam. “ Agora é que a gente tem que se unir e fazer esse movimento tomar corpo. Acho que todo mundo tem de ler aquele blog (este blog-J.COM)  e o que ele escreveu e ver onde é que podemos agir melhor. Tem muita coisa que ele falou ali que o cara tem razão". 

 Talvez, o medo dos líderes do MVM, principalmente do gaitista Engels (que deve ter esquecido) é que venha a público a divulgação dos documentos confidenciais subtraídos da Ordem dos Músicos por meio de invasões cibernéticas ao e-mail da autarquia, supostamente por hackers ligados ao próprio MVM que tiveram acesso na íntegra de documentos, notas, prestações de serviços, planilhas e conversas suspeitas dos dirigentes de várias regionais e Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil e, encaminhados para o e-mail do movimento. Essa informação foi dada pelo próprio criador do MVM a essa redação, porém, por questões de ética jornalística, essa redação resolveu não divulgar esses documentos adquiridos de forma criminosa. O compromisso desse blog sempre foi pautado em cima da verdade dos fatos.                                                Lei Carolina Dieckmann              



         Mudança do foco!

Muita coisa mudou dentro do MVM após a audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, principalmente, a tônica das ações que eles defendiam, embora a passos de tartaruga, porém, a obstinação do movimento tinha um foco que era acabar com a Ordem dos Músicos do Brasil, mas agora o objetivo é calar esse blog que há quase cinco anos tem se dedicado exaustivamente de forma ética e profissional,  a mostrar aos leitores como a imoralidade, a mentira, o oportunismo veem tentando conquistar espaços não apenas em repartições ligadas a cultura, mas, acima de tudo no consciente popular por meio de sofismas e lobbys políticos marqueteiros, sem nenhuma comprovação real ou, pelo menos, adesão de milhões de músicos e pessoas ligadas ao show business.

O que se vê é muito barulho e pouca efetividade. É muito discurso e poucos resultados. São muitas paixões que só servem para causar divisões e pior, distanciar ainda mais as instituições que acabam colocando para o último lugar da fila, demandas importantes que já deveriam ser votadas há anos, como por exemplo a ADPF 183 que extingue os piores artigos da Lei 3857/60.

Enquanto o MVM, Sindicatos, OMB, Associações, etc; estiverem defendendo apenas seus interesses, as classes de trabalhadores da música continuarão sobrevivendo seja por hobby ou profissão, independente de terem a carteira da Ordem ou não, sindicalizados ou não, matriculados ou não em associações, membros ou não do MVM, e sabem por quê? – A resposta é simples: porque a música é um segmento da arte que não precisa e nem deve sofrer censura por nenhum órgão e isso é garantido pela Constituição Federal em seu artigo 5º-incisos IX e XIII.  Portanto, enquanto quem vive da música ou apenas simpatizantes dela não constatarem mudanças dentro desse cenário musical caótico e disputa por poderes e interesses pessoais, nada irá mudar e quem tem carreira consolidada jamais entrará nesse front onde oportunistas estão se digladiando e contribuindo ainda mais para a divisão e distanciamento dos profissionais músicos e daqueles que realmente querem fazer algo de bom pela música e suas manifestações culturais.







Volta ao início